O Dia Mundial da Saúde é uma data comemorada anualmente, e a cada ano chama a atenção para um tema específico da saúde que preocupa as pessoas em todo o mundo. O dia 7 de abril foi o escolhido pois coincide com o aniversário de fundação da OMS (Organização Mundial da Saúde), que nasceu em 1948.
Na data indicada, a OMS também realizou a Primeira Assembléia Mundial da Saúde (AMS). A AMS é o órgão decisório da OMS, composta atualmente pelos 194 países-membros através de seus respectivos ministros da saúde. Passado algum tempo, mais precisamente em 1950, a comemoração do Dia Mundial da Saúde se oficializou, sendo celebrada até hoje. A data tem como objetivo criar consciência sobre um tema específico da saúde, para assim destacar uma área prioritária de preocupação para a OMS.
No ano de 2021 o tema escolhido para a campanha foi: "Construindo um mundo mais justo e saudável". O foco é reverter a situação da sociedade que se encontra em um mundo desigual, além de alertar que tal situação não é apenas injusta, mas também evitável.
Como destacou a COVID-19, algumas pessoas conseguem viver com mais saúde e ter melhor acesso aos serviços de saúde do que outras - inteiramente devido às condições em que nascem, crescem, vivem, trabalham e envelhecem.
A COVID-19 atingiu duramente todos os países, mas seu impacto foi mais severo nas comunidades que já eram vulneráveis, que estão mais expostas à doença, com menor probabilidade de ter acesso a serviços de saúde de qualidade e maior probabilidade de sofrer consequências adversas como um resultado das medidas implementadas para conter a pandemia.
Devemos abordar as causas da iniquidade em saúde hoje, para garantir um amanhã mais seguro e saudável
Frase acima citada por Dr. Takeshi Kasai, Diretor Regional da OMS do Pacífico Ocidental.
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Confira abaixo algumas das consequências da desigualdade, principalmente na atual situação em que vivemos (em meio à uma pandemia):
- Pela primeira vez em 20 anos, os níveis globais de pobreza devem aumentar e impedir o progresso em direção aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável;
- Até 60% das pessoas que vivem em alguns países da Região carecem de cobertura com serviços essenciais de saúde;
- Mais de 1 bilhão de pessoas que vivem em assentamentos informais ou favelas estão enfrentando desafios crescentes na prevenção da infecção e transmissão do coronavírus;
- A região da Ásia-Pacífico como um todo responde por quase 82,5 milhões ou 32% dos migrantes internacionais do mundo;
- 5,9 milhões de crianças na região da Ásia-Pacífico correm o risco de não retornar à escola devido à interrupção da educação e ao impacto econômico da pandemia;
- 52% da população da Ásia-Pacífico permanece desconectada da Internet.
E assim prosseguimos lutando para que toda a população possa ter os mesmos direitos, principalmente o direito à saúde. Ao mesmo tempo, pedimos aos líderes que monitorem as iniquidades em saúde e garantam que todas as pessoas tenham acesso a serviços de saúde de qualidade quando e onde precisarem.
Fonte: World Health Organization