As escalas de avaliação são instrumentos importantes durante o atendimento de diversas especialidades médicas, inclusive dos cardiologistas. Com estas ferramentas, é possível fazer uma melhor análise sobre os exames que antecedem uma cirurgia, e dessa forma, levantar informações valiosas sobre situação clínica do paciente.
A avaliação do risco cirúrgico pré-operatório geralmente é feita com base em escalas e padrões aprovados pela sociedade médica, e sofre influência de diversos fatores: idade, doenças crônicas, histórico familiar do paciente e até mesmo características do próprio procedimento cirúrgico ao qual ele será submetido.
Com o software médico Ninsaúde Apolo, o profissional de saúde consegue deixar registrado no histórico do paciente todos os resultados de avaliações feitas através de escalas, que dentro do sistema são utilizadas através de formulários. Os formulários também são utilizados para realizar anamneses e poderá inserir resultados de exames físicos, de diagnóstico e laboratoriais que poderão ser usados para calcular o risco cirúrgico.
A equipe Ninsaúde Apolo com a finalidade de facilitar a jornada de trabalho médica, disponibiliza alguns formulários prontos contendo algumas escalas utilizadas na avaliação de risco cirúrgico. Dessa forma, basta o profissional de saúde acessar a tela de formulários e realizar a importação do modelo desejado para sua conta de acesso, e assim usá-los em seus atendimentos.
Conheça a seguir algumas escalas já disponíveis no Ninsaúde Apolo para cardiologistas e qual a função de cada uma delas na avaliação do risco cirúrgico.
Índice de Goldman
Criado em 1977 por Lee Goldman, o Índice de risco cardíaco Goldman utiliza recursos como avaliação clínica, tipo de cirurgia e eletrocardiograma. Para gerar o score, os pacientes são agrupados em níveis que vão de I a IV, sendo o nível IV aquele com maior risco de apresentar complicações cardiovasculares.
Índice de Detsky
Criado em 1986 por Allan Detsky juntamente a outros médicos, o Índice de Detsky na verdade é fruto de um estudo feito com mais de 400 pacientes, onde foram adicionadas variáveis ao Índice de Goldman. Entre as novas variáveis estão: presença de angina, edema agudo no pulmão e histórico de infarto do miocárdio. Neste índice, são utilizados três níveis para se chegar ao resultado final.
Índice de Larsen
Semelhante aos modelos anteriores, o Índice de Larsen inclui o diabetes como uma das variáveis de risco cirúrgico. Possui quatro classificações, sendo o IV o que apresenta maior percentual de complicação cardiológica.
EMAPO
O Estudo Multicêntrico de Avaliação Perioperatória (EMAPO) foi desenvolvido pela Sociedade de Cardiologia de São Paulo no ano de 2007, e para utilizá-lo, é necessário realizar uma somatória com as quase 30 variáveis do índice, que apontarão a classificação do risco, que poderá ser: muito baixo, baixo, moderado, elevado e muito elevado.
Lembrando que além destes formulários, outros também estão disponíveis no Ninsaúde Apolo. Além disso, você também pode criar seus próprios modelos. Caso tenha se interessado e ainda não seja um usuário do Ninsaúde Apolo, acesse nosso site e confira maiores detalhes de como contratar. Acesse Apolo.app