Os recursos de tecnologia ganham cada vez mais força no mercado da saúde, e essa tese se reforçou em especial após a pandemia, algo que intensificou os cuidados e permitiu que fossem utilizadas ferramentas que até então eram autorizadas em casos muito específicos.
Com o avanço da tecnologia e o empenho de empresas de software, o trabalho de milhares de profissionais de saúde se torna cada vez mais prático e seu tempo durante o dia ainda mais produtivo. Com isso, quem também sai ganhando são os pacientes, que podem ter seus atendimentos médicos feitos com mais agilidade e segurança, além de poderem desfrutar de tratamentos mais adequados às suas necessidades.
Antes de continuarmos, precisamos saber: Você já conhece o sistema para clínicas Ninsaúde Apolo?
O software médico Ninsaúde Apolo possui agenda ágil e completa, prontuário eletrônico personalizado para cada especialidade e com validade jurídica, teleconsulta, controle financeiro, faturamento de convênios e muito mais. Agende uma demonstração ou experimente o sistema para clínicas Ninsaúde Apolo agora mesmo!
Conforme novas tecnologias chegam ao mercado, podemos confirmar a importância de novos estudos não só no campo da medicina, mas também em áreas que podem complementá-la. Dessa forma, separamos neste artigo algumas tecnologias que estão sendo cada vez mais utilizadas e aperfeiçoadas como instrumento de trabalho em clínicas, consultórios e hospitais.
Telemedicina
Antes da pandemia de 2020, apenas cerca de 35% dos hospitais americanos ofereciam serviços via telemedicina, porém hoje, esse número está em 76%. Em alguns países como o Brasil, a telemedicina foi algo completamente novo, tendo sido feito uma portaria legislativa apenas para permitir o uso da ferramenta e estabelecer alguns limites, uma vez que até então a telemedicina era proibida no país. Outra barreira anterior à pandemia, era o fato de que poucos convênios cobriam consultas de telemedicina nos EUA e exigiam que o atendimento apesar de ser remoto, acontecesse em um lugar autorizado, como um consultório médico ou hospital.
A telemedicina acabou agradando os profissionais da área da saúde. Enfermeiros, médicos e administradores concordam que foram capazes de entregar um bom atendimento aos pacientes durante a pandemia graças a nova ferramenta, e uma pesquisa realizada pela HealthcareIT News indicou que esses profissionais pretendem continuar disponibilizando esse tipo de atendimento mesmo depois que a pandemia acabar. Na pesquisa, 94% dos que responderam disseram que a telemedicina deve se manter e expandir ainda mais nos anos seguintes.
As vantagens da telemedicina são muitas, e não se aplicam apenas aos profissionais da saúde, mas também aos próprios pacientes. Alguns dos benefícios que podemos citar são: conforto, tempo de espera reduzido para conseguir atendimento de especialistas e um melhor atendimento para pacientes que possuem condições difíceis, sejam eles pacientes com limitações de mobilidade, idosos, pacientes em áreas rurais sem acesso ao hospital local ou dentro do sistema penitenciário.
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Com relação aos profissionais de saúde, podemos afirmar que a telemedicina é válida para todas as especialidades. Não há restrições no seu uso com relação às especialidades, e diferente do que muitos pensam, até mesmo profissionais da saúde de áreas como a dermatologia, por exemplo, onde as consultas são mais visuais, podem sim fazer o uso da telemedicina. O que é importante avaliar é a forma como tal ferramenta é utilizada, e para isso, recomenda-se o uso de um bom software médico, como por exemplo o Ninsaúde Apolo.
É visível a importância que a telemedicina possui hoje e não podemos deixar de ressaltar que nem todos os softwares possuem essa funcionalidade. O Ninsaúde Apolo, como já citamos antes, além de possuir a ferramenta de telemedicina, garante que os dados do paciente estejam seguros mantendo o sigilo que é exigido por lei. Atualmente, o Apolo possui 7 certificados de segurança e 4 certificados de proteção e uso de dados, dentre eles o HIPAA (Health Insurance Portability and Accountability Act). Além disso, o Apolo segue o NSG2 (Nível de Segurança - 2) da SBIS, portanto todas informações são salvas com segurança de ponta a ponta, além de estarmos em conformidade com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados).
Além da segurança no que diz respeito à proteção de dados, o Ninsaúde Apolo é um software em nuvem, o que lhe permite acessá-lo em qualquer lugar, a qualquer hora, bastando ter uma conexão com a internet. Para completar, no software Apolo a telemedicina é integrada ao prontuário eletrônico, o que permite ao profissional não só digitar a evolução do paciente enquanto o atende via telemedicina, mas também poder navegar pelo histórico do paciente, proporcionando assim um diagnóstico mais preciso.
Prescrição eletrônica e Assinatura digital
Com o início da pandemia causada pelo coronavírus, a telemedicina (que até então não era permitida no Brasil) acabou se tornando fundamental para o trabalho dos profissionais de saúde. Com a telemedicina, as prescrições eletrônicas passaram a ocupar um lugar de destaque nos atendimentos médicos. Se antes o paciente saía da clínica com a receita médica em mãos, agora, com as consultas sendo feitas à distância, as receitas precisam ser enviadas de forma eletrônica, necessitando assim de uma assinatura digital.
A assinatura digital é feita através de um certificado digital, que nada mais é do que um arquivo eletrônico que acompanha um documento assinado digitalmente, cujo conteúdo é criptografado. Identificações digitais fornecem uma solução de segurança mais completa, garantindo a identidade de todos os envolvidos em uma transação. Sendo assim, para que a farmácia possa realizar a dispensação do medicamento (em especial quando se trata de um medicamento controlado), é necessário que a prescrição eletrônica possua uma assinatura digital.
Apesar de parecer algo simples, existem alguns pontos que devem ser esclarecidos com relação às prescrições eletrônicas. O primeiro ponto é: as prescrições eletrônicas também são chamadas de receitas digitais, e isso pode gerar uma certa confusão. Receita digital não é o mesmo que receita digitalizada. A receita digital trata-se de uma prescrição que pode ser enviada em arquivo PDF ao paciente e/ou à farmácia, e para que ela seja válida, o médico deve conter um certificado digital credenciado pela ICP-Brasil. É através do certificado digital que a receita será assinada virtualmente. O farmacêutico também precisa da certificação para informar a dispensa dos medicamentos e para validar e invalidar a prescrição.
Já as receitas digitalizadas, como o próprio nome diz, trata-se de um documento digitalizado, ou seja, um documento impresso que foi escaneado ou fotografado. Sendo assim, a assinatura feita neste documento nada mais é do que uma cópia, portanto, não possui a mesma integridade de um documento assinado por meio de um certificado.
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Com relação aos certificados digitais, existem diversos tipos, mas para realizar as assinaturas em receitas geralmente utiliza-se o certificado do tipo A1 ou A3. No momento de adquirir um certificado, também é importante atentar-se a outro detalhe: se ele corresponde à pessoa física, ou pessoa jurídica. Em geral, profissionais de saúde adquirem o certificado para pessoas físicas. Este certificado é denominado e-CPF.
Em meio a tanta tecnologia, é importante ter o máximo de atenção ao utilizar sistemas para realizar o atendimento de seus pacientes, em especial se você necessita gerar prescrições eletrônicas. O Ninsaúde Apolo é um sistema com total segurança, e além de poder utilizar um certificado digital para a assinatura de suas receitas, você também poderá utilizá-lo para dar validade jurídica aos prontuários. Além disso, o Ninsaúde Apolo possui integração com a Mevo, um sistema de receitas médicas que possui parceria com diversas redes de farmácias espalhadas pelo Brasil. Saiba mais sobre o assunto em nossos artigos:
Inteligência Artificial
As ferramentas de Inteligência Artificial (IA) vem sendo utilizadas na medicina já há um bom tempo, e por mais que o trabalho das máquinas não possa substituir o trabalho humano, é inegável a importância destas ferramentas para a medicina. Existem, por exemplo, dispositivos capazes de coletar, armazenar e enviar dados do paciente para o médico em tempo real, tudo isso graças à tecnologia da IA. A própria telemedicina, que citamos neste artigo, é uma ferramenta que se utiliza da IA tendo por finalidade facilitar o atendimento remoto.
A Inteligência Artificial vem provocando diversas mudanças na saúde atual e com certeza no futuro essas mudanças serão ainda maiores. Uma pesquisa realizada pela Accenture revelou que apenas 29% dos pacientes não usariam ferramentas de IA porque preferem encontrar seu médico pessoalmente. Cerca de 50% estariam dispostos a confiar em um enfermeiro ou médico de IA para atendimento. Até 2025, 90% dos hospitais dos Estados Unidos usarão inteligência artificial para salvar vidas e melhorar a qualidade de atendimento.
Há poucos anos, cientistas criaram uma ferramenta que permite a qualquer um visualizar como as estruturas dentro de uma célula se parecem – mesmo quando você só tem imagens do exterior. O Allen Integrated Cell, disponível gratuitamente on-line, cria visualizações 3D que podem ajudar os pesquisadores a entender melhor as doenças. No campo das cirurgias, a IA já tem vem trazendo benefícios há bastante tempo, graças à cirurgia robótica. Fundada em 1995, a empresa Intuitive foi a responsável por criar o sistema cirúrgico da Vinci, o qual foi lançado em 1999 e já realizou mais de 6 milhões de cirurgias pelo mundo.
O sistema cirúrgico da Vinci permite que o cirurgião realize cirurgias minimamente invasivas com um conjunto avançado de instrumentos e uma visualização 3D em alta definição da área cirúrgica. Sua utilização é frequente em procedimentos de urologia, ginecologia, cardiologia, entre outros. Saiba mais sobre o assunto em nosso artigo sobre cirurgia robótica no Brasil.
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