Mesmo com alguma insatisfação em relação à saúde, a Colômbia é um dos países da America Latina com maior cobertura nesse sentido, atingindo mais de 80% da população com suas obras sociais (sistema público de saúde).
O sistema médico da Colômbia é um dos melhores da América Latina e é respeitado internacionalmente. Os médicos desfrutam de uma excelente educação na Colômbia e é muito comum que recebam pelo menos parte de seu treinamento nos Estados Unidos.
O sistema de saúde colombiano é uma parte fundamental do Sistema de Seguridade Social da Colômbia, que tem o governo desta nação como regulador, reportando-se diretamente ao Ministério da Saúde e Proteção Social.
É composto por dois setores que coexistem em favor da saúde de todos os colombianos. Um deles é o regime subsidiado, que corresponde ao que é gratuito, enquanto a contraparte é o regime contributivo, que corresponde à saúde privada.
É composto por dois setores que coexistem em favor da saúde de todos os colombianos. Um deles é o regime subsidiado, que corresponde ao que é gratuito, enquanto a contraparte é o regime contributivo, que corresponde à saúde privada.
A Colômbia tem um sistema de saúde vindo da crise do narcotráfico observada entre 1991 e 1993. A Constituição de 1991 incorporou o Estado Social de direito e garantiu acesso universal à seguridade social. Hoje existem 3.620 hospitais e clínicas na Colômbia, com um total de 74.082 leitos. Estatísticas revelam que 75% dos hospitais na Colômbia são públicos, e o restante é privado.
A constituição de 1991 incorporou o Estado de Direito Social e garantiu o acesso universal à seguridade social.
Nas cidades maiores, como Bogotá, Medellín e Cali, a cobertura dos sistemas de saúde locais chega a ser quase de 95%, mas em zonas rurais este número é bem mais baixo. A entrega para as áreas rurais, os mais pobres e os profissionais autônomos tem sido realizada de forma dramática.
FOSYGA - O que é e como funciona
Quando falamos no FOSYGA (Fundo de Solidariedade e Garantia), nos referimos à entidade encarregada de promover os benefícios do Sistema de Seguridade Social e Saúde para toda a população da Colômbia. Seu objetivo é cobrir completamente as despesas que os cidadãos colombianos tem com a saúde, refletindo assim na grande porcentagem da população que tem assistência médica gratuita neste país.
Esse fundo depende do Ministério da Proteção Social do Governo da Colômbia e sua administração, embora outras entidades que prestam serviços de saúde também compartilhem esse papel, tendo como objetivo otimizar os recursos do Estado.
Desde meados de 2017, esse fundo passou a se chamar ADRES, cujas iniciais correspondem ao Administrador dos Recursos do Sistema Geral de Seguridade Social em Saúde (SGSSS).
A função fundamental da ADRES é realizar a administração dos recursos do sistema de saúde, promovendo o bom e eficiente funcionamento da gestão destes recursos públicos, exercendo controle e garantindo assim o pagamento aos fornecedores e prestadores em tempo hábil.
Entidades que intervêm na saúde da Colômbia
As entidades intervenientes, responsáveis pela administração correta da saúde na Colômbia, são as seguintes.
Entidades Promotoras de Saúde (EPS)
Eles organizam e garantem a correta prestação de serviços de saúde, detalhados no Plano de Saúde Obrigatório. Daí os dois ramos (EPS contributivo e EPS subsidiado) que formam a saúde geral da Colômbia.
Administradores de Riscos Trabalhistas (ARL)
Ela é responsável por gerenciar o serviço de saúde correto dos membros beneficiários, cobrindo todas as suas necessidades médicas, pagas pelo empregador.
Fonte: colombia.com