A avaliação do crescimento é um importante instrumento para saber mais sobre a saúde. Após anos de estudo, a Organização Mundial de Saúde (OMS) lançou uma nova Curva de Crescimento, padrão internacional desenvolvido para analisar a normalidade ou não do processo de crescimento infantil, bem como compor o diagnóstico de estado nutricional e acompanhar sua evolução com o tempo.

Com o sistema Ninsaúde Apolo os pediatras poderão fazer a análise desses dados de crianças de zero a cinco anos, através da curva de crescimento existente dentro do próprio sistema. Para utilizar essa ferramenta é muito simples, confira o passo a passo a seguir.

Criando um modelo de formulário

Primeiramente, antes de utilizar o gráfico da curva de crescimento, é necessário preencher o prontuário do paciente com dados que irão gerar as informações no gráfico. Para isso utilizaremos um formulário. Dentro do sistema há uma área onde você pode criar modelos de formulário, e alguns modelos prontos são disponibilizados pelo próprio software, bastando que o usuário faça o download para sua conta.

Neste caso, será necessário fazer o download do formulário "Curva de crescimento". Observe no exemplo abaixo como realizar o download:

Coletando os dados do paciente

Na curva de crescimento, três importantes informações sobre o paciente devem ser constantemente atualizadas: peso, comprimento e circunferência cefálica. Essas informações deverão ser inseridas no formulário mencionado anteriormente. Veja como é simples utilizá-lo:

Visualizando informações na curva de crescimento

Para utilizar a ferramenta de curva de crescimento, é necessário que esta aba esteja ativa na tela de atendimento. Para isso, basta clicar no ícone de + que dá acesso às configurações do prontuário, ativar a opção correspondente e salvar.

Feito isso, basta acessar a aba curva de crescimento e selecionar o formulário que foi preenchido com os dados do paciente. Para que o gráfico funcione, é importante se certificar que outros dados como a data de nascimento e sexo da criança estejam preenchidos em sua ficha cadastral, pois essas são informações essenciais para formar o gráfico, e sem elas, não será possível utilizá-lo.

Como meninos e meninas têm padrões diferentes de crescimento, as curvas são distintas. O objetivo é que problemas como desnutrição, sobrepeso, obesidade e outras condições associadas ao crescimento e à nutrição da criança possam ser detectados e encaminhados precocemente.

Observe que o ponto azul nos gráficos equivale a informação inserida no formulário. A cada nova consulta, o profissional de saúde deverá inserir um novo formulário no atendimento e preenchê-lo com os dados atualizados do paciente, para que assim possa acompanhar sua evolução.

Mais informações

  • Note que ao passar o mouse sobre as linhas, o sistema lhe dá a informação sobre qual o peso/comprimento/circunferência cefálica foi informado naquele período (localizado pelo ponto azul).
  • No mesmo local, há a informação sobre qual mês de vida da criança corresponde aquele dado. No exemplo acima, a paciente está em seu segundo mês de vida (mês 2) com o peso de  6,5Kg.
  • Abaixo, é possível ajustar o período que está sendo visualizado. No exemplo acima, o gráfico nos mostra informações geradas pelos próximos 8 meses de vida da criança, o que poderá ser ajustado futuramente para mostrar a evolução em outros períodos.
  • Além da curva de crescimento, abaixo dela o sistema também nos mostra em forma de gráfico simples as respostas do formulário com suas respectivas datas em que foram inseridas no prontuário.

Score-Z ou percentil: qual usar?

Score-Z e percentil são escalas utilizadas em avaliações antropométricas de crianças e adolescentes para investigar situações de normalidade ou risco nutricional (peso e estatura inadequados para sexo e idade). Para utilizá-las é preciso saber o objetivo da avaliação para que não haja confusões e erros no diagnóstico nutricional.

O score-Z é um estimador que quantifica a distância de um valor observado em relação à mediana de uma população. As medidas de score-Z são mais específicas, ou seja, elas detectam com mais precisão aqueles casos que estão mais gravemente relacionados com situações de risco nutricional.

As medidas de percentil tendem a ser mais abrangentes. Em outras palavras, crianças classificadas como risco nutricional a partir do percentil podem estar apenas próximas de uma situação de risco, mas não necessariamente em risco nutricional.

Para exemplificar, imagine que a OMS mapeou o peso de 100 meninos, do mais leve ao mais pesado, e colocou o peso desses bebês em um gráfico. A partir deles, foi estabelecendo réguas intermediárias, que são chamados percentis. Se um bebê está no percentil 85 em relação ao peso e altura, isso significa que ele é maior e mais pesado que 85% dos bebês de sua idade. Isso não significa, no entanto, que ele seja mais saudável que um bebê no percentil 15. O mais importante é que o bebê tenha uma linha ascendente de crescimento, independente do percentil.

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