A Cleveland Clinic, localizada em Cleveland, Ohio, anunciou recentemente as 10 principais inovações médicas para 2021. Dentre elas, está a descoberta na eficácia da utilização de inibidores PARP no tratamento de câncer de próstata.

Com chance de um a cada nove diagnósticos, o câncer de próstata é uma preocupação constante para os homens. Permanentemente, pesquisadores estão em busca de novas opções para câncer de próstata resistente a terapias, incluindo câncer de próstata resistente à castração metastático (CPRCm), que é considerado incurável. Embora tenha havido progresso na última década, a doença continua a ser a segunda principal causa de morte por câncer entre homens nos EUA.

Embora conhecido por seu sucesso em cânceres femininos, dois inibidores de PARP demonstraram atrasar a progressão do câncer de próstata em homens com câncer refratário e mutações na via de reparo de DNA. Ambos foram aprovados para câncer de próstata em maio de 2020 pela FDA (Food and Drug Administration), agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos.

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Poli ADP-ribose polimerase, ou inibidores PARP (inibidores farmacológicos para o tratamento do câncer) bloqueiam proteínas chamadas PARP, que ajudam a reparar o DNA do tumor danificado em pessoas com mutações nos genes BRCA1 e BRCA2. Em ensaios clínicos, essas terapias demonstraram melhorias, como um risco reduzido de 66% de progressão da doença ou morte.

Enquanto a quimioterapia danifica o DNA como uma forma de ferir e matar células cancerosas que se dividem rapidamente, genes BRCA tem um plano de backup embutido para reparar o DNA do câncer. Proteínas PARP corrigem este dano permitindo que o câncer cresça. O inibidor de PARP impede o reparo, bloqueando efetivamente o crescimento celular.

Enquanto o câncer de próstata continua a afetar quase 200.000 homens por ano nos EUA, o surgimento de inibidores de PARP para esta indicação é um enorme avanço no tratamento da doença.

Fonte: Cleveland Clinic News Room