A inteligência artificial (IA) na medicina tem um enorme potencial para transformar a maneira como os cuidados de saúde são entregues, e uma das principais áreas em que a IA tem sido usada é no diagnóstico. Isso pode ser particularmente útil em casos em que o diagnóstico pode ser difícil, como em casos de doenças raras ou condições que apresentam sintomas atípicos.
Atualmente, quando falamos em inteligência artificial, podemos notar um interesse muito maior pelo assunto até mesmo partindo de pessoas mais comuns. Talvez um dos motivos pelos quais isso esteja ocorrendo, é o fato da chegada de uma nova ferramenta de IA chamada ChatGPT. Com pouco tempo de funcionamento, o ChatGPT tem conquistado milhões de usuários e gerado algumas discussões, mas sua capacidade de estabelecer uma conversa a partir do processamento de um imenso volume de dados e se apoiar em milhares de exemplos de linguagem humana, é algo que em sua maioria esmagadora tem surpreendido positivamente as pessoas que o utilizam, e que inclusive poderá ser usado no campo da medicina.
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Recentemente, o ChatGPT ganhou uma atualização chamada Chat GPT-4, que atualmente está disponível apenas para assinantes do ChatGPT PLUS. Segundo a empresa criadora do GPT, a OpenAI, a ferramenta ficou "mais criativa e colaborativa do que nunca", com a capacidade de "resolver problemas difíceis com mais precisão". Nesta nova versão do GPT, é possível fazer a leitura de imagens, criar receitas e até mesmo identificar piadas. Além disso, o Chat GPT-4 é mais seguro e mais confiável, já que ele tem 82% menos probabilidade de responder a solicitações de conteúdo proibido e 40% mais chances de produzir respostas factuais se comparado ao GPT-3.5.
Como dito antes, a inteligência artificial na medicina tem se mostrado uma ferramenta de grande importância, principalmente em relação aos diagnósticos. Com a utilização de algoritmos e análises de dados, é possível identificar padrões e características específicas em imagens médicas, exames laboratoriais e históricos médicos de pacientes, auxiliando na identificação de doenças e no tratamento adequado. Em muitos casos, ela também tem se mostrado eficiente na identificação de doenças como câncer de mama, melanoma, pneumonia e até mesmo Covid-19. Além disso, a tecnologia pode ajudar a prever a evolução de doenças crônicas, como diabetes e doenças cardíacas, permitindo um tratamento mais precoce e efetivo.
A IA pode ser particularmente útil no diagnóstico de doenças raras, que podem ser difíceis de identificar, pois os médicos podem não ter visto casos suficientes para reconhecer os padrões. Os algoritmos de IA podem ser treinados com dados de pacientes com a doença rara e compará-los com dados de pacientes sem a doença, ajudando a identificar características que possam ser indicativas daquela patologia. Alguns exemplos de como a inteligência artificial tem sido usada no diagnóstico médico incluem:
- Diagnóstico por imagem: A IA pode ser usada para ajudar a interpretar imagens médicas, como radiografias, tomografias e ressonâncias magnéticas. Os algoritmos de IA podem analisar as imagens e identificar áreas suspeitas ou anormais que possam indicar a presença de uma doença.
- Diagnóstico baseado em sintomas: A IA também pode ser usada para ajudar a identificar a causa subjacente de sintomas que possam estar associados a várias doenças. Os algoritmos de IA podem ser alimentados com informações sobre os sintomas do paciente e usar essas informações para ajudar a identificar as possíveis causas subjacentes.
- Diagnóstico assistido por computador: A IA pode ser usada para ajudar os médicos a fazerem um diagnóstico mais preciso, fornecendo informações adicionais e sugestões baseadas em dados clínicos. Os algoritmos de IA podem analisar os dados do paciente e fornecer informações sobre as possíveis causas dos sintomas, ajudando os médicos a tomarem decisões mais informadas sobre o diagnóstico e o tratamento.
Em outras palavras, o uso da inteligência artificial na saúde traz uma grande possibilidade de transformar a maneira como os diagnósticos médicos são feitos. Neste contexto, o sistema Ninsaúde Clinic lançou recentemente uma ferramenta que poderá servir como uma segunda opinião médica durante seus atendimentos: o algoritmo Houdini. Ao utilizá-lo, o sistema é capaz de sugerir solicitações de exames ou possíveis diagnósticos com base na evolução do paciente.
Atualmente, um profissional médico leva em média 8 interações para chegar a um diagnóstico. Pensando nisso, o algoritmo Houdini foi construído, sendo nomeado assim em homenagem ao maior mágico de todos os tempos, Harry Houdini, ou como é mundialmente conhecido, "O Grande Houdini". Para utilizá-lo, após preencher a evolução do paciente escrevendo seus sintomas e outras informações (que devem alcançar no mínimo 280 caracteres), pressione na opção CID. Em seguida, você deverá pressionar na opção "Me surpreenda", e então basta esperar a "mágica" acontecer. O algoritmo irá fazer uma leitura do que já foi informado naquele atendimento e irá sugerir possíveis códigos CID para adicionar ao histórico.
Normalmente, os profissionais da área já têm decorado muitos dos códigos CID usados em seus atendimentos, portanto também costumam lembrar muito bem de suas respectivas descrições. Entretanto, na medida em que novos casos vão chegando ao seu consultório, é possível que novas classificações de doenças devam ser utilizadas, e caso esteja procurando por um código CID pela primeira vez, este recurso poderá lhe auxiliar a encontrá-lo de forma mais rápida.
A utilização da IA para diagnósticos na medicina também pode ajudar a diminuir erros médicos e aumentar a eficiência do diagnóstico. Neste sentido, outra vantagem que o algoritmo Houdini do Ninsaúde Clinic poderá trazer, é um melhor aproveitamento do tempo médico, assim como as solicitações de exames que poderão ser mais assertivas.
Por meio da análise de grandes volumes de dados, a tecnologia pode identificar padrões que seriam muito difíceis de serem percebidos por um ser humano, permitindo um diagnóstico mais preciso e rápido. Ainda assim, é importante ressaltar que a IA não substitui a atuação de médicos e profissionais de saúde, mas cumpre bem a tarefa de auxiliar no processo de diagnóstico e tratamento. Neste contexto, o papel da IA na saúde é fornecer informações valiosas para que médicos e outros profissionais da área tomem decisões mais informadas e precisas.
A inteligência artificial na medicina pode ser útil não só no que diz respeito aos diagnósticos, mas também em diversas outras áreas que nos fazem refletir sobre a importância da IA na saúde. Por exemplo, após o diagnóstico, a IA pode ser usada para ajudar a determinar o tratamento mais eficaz para um paciente. Algoritmos de IA podem analisar dados de tratamentos anteriores, bem como dados sobre o paciente, para ajudar a prever qual tratamento terá o melhor resultado.
A inteligência artificial na saúde também pode ser usada para ajudar na pesquisa médica, analisando grandes quantidades de dados para encontrar padrões e tendências. Um bom exemplo disso é a IA sendo usada para analisar dados de ensaios clínicos, cujo objetivo é identificar quais pacientes responderam melhor a um tratamento específico. Além disso, a IA pode ser usada para ajudar a gerenciar pacientes, monitorando dados como frequência cardíaca, pressão arterial e níveis de açúcar no sangue. Algoritmos de IA podem alertar os profissionais de saúde se houver uma mudança significativa em qualquer um desses dados, permitindo que eles tomem medidas preventivas.
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